quinta-feira, 21 de julho de 2011

Campos se destaca na geração de empregos no Estado

O município de Campos é, mais uma vez, o campeão na geração de empregos formais no interior do Estado.  Em junho, foram geradas mais de 2.831 vagas e crescimento de 3,63%, em relação ao mesmo período de 2010. O presidente do Cidac (Centro de Informações e Dados de Campos), Ranulfo Vidigal, diz que o resultado é fruto dos programas de fomento da prefeitura para promover o desenvolvimento sustentável, como o Fundecana, que contribuiu para geração de empregos no segmento de agropecuária.

Campos deixou para trás Itaboraí, que ficou em segundo lugar, com 1.193 oportunidades formais, e Macaé, com 1.178 vagas, ficando atrás apenas da capital, Rio de Janeiro, que gerou 7.042 vagas em junho. Ranulfo avalia que o desempenho de Campos é superior ao do país, que registrou queda nacional de 13,4% na geração de empregos no primeiro semestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2010. O crescimento de Campos no semestre foi de 11,2%, na oferta de vagas, com crescimento de 650 vagas.

No primeiro semestre de 2010, a agropecuária em Campos gerou 1.847 empregos, mas agora no primeiro semestre de 2011 foram gerados 3.505 com carteira assinada, um salto de quase 90% em relação ao ano passado, graças ao fomento gerado pelo Fundecana.

De acordo com levantamento do Ministério do Trabalho e Emprego, Campos apresentou crescimento na criação de novos postos de trabalho. No primeiro trimestre de 2010, foram gerados 5.862 empregos com carteira assinada, mas em igual período de 2011, foram gerados 6.519, e ficou com saldo positivo de 650 vagas de janeiro a junho, na comparação da diferença entre admissões e desligamentos no mercado de trabalho formal.

Nos dados do Caged, o setor industrial em Campos contratou menos no período (1.616 no primeiro semestre de 2010 contra 1.278 em igual período de 2011), mas isso é explicado em função do fechamento da usina Sapucaia. Outro setor que vinha num crescendo e apresentou desaceleração temporária é a construção civil: foram gerados no primeiro semestre de 2010, 1.692 empregos, contra 862 agora em 2011. Ranulfo destaca que a retração pode ser explicada com a paralisação de, pelo menos, sete grandes obras de uma só construtora particular de prédios de apartamentos e do restaurante da Uenf, que são grandes canteiros de obras e que empregavam pelo menos 300 pessoas.
    
- A indústria ressentiu com o fechamento de Sapucaia, mas entrou no cenário a usina Canabrava que, em 2010, processou 350 mil toneladas de cana e, agora, em 2011 projeta moer 700 mil toneladas e, neste momento, cadastra 70 motoristas. A construção civil continua crescendo, de forma mais lenta, mas com perspectivas de picos de aquecimento neste segundo semestre, devido aos novos empreendimentos já contratados para construção, como os quatro grandes hotéis que a cidade vai receber, os supermercados Atacadão, do grupo Carrefour, outro do Wal Mart, diversos condomínios habitacionais de grandes incorporadoras e ainda a contratação de mais duas mil casas populares em parceria com a Prefeitura - , analisa Ranulfo Vidigal.

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