segunda-feira, 9 de maio de 2011

Parque Imperial recebe bloqueio epidemiológico do CCZ

Cerca de 30 agentes de combate a endemias do Programa Municipal do controle da Dengue, ligado ao Centro de Controle de Zoonoses de Campos (CCZ), realizaram bloqueio epidemiológico, nesta segunda-feira (9), no Parque Imperial. Os trabalhos prosseguem até a próxima quarta-feira (11) no local. O próximo bairro a receber a ação será a Penha.
  
Na semana passada, o bloqueio aconteceu no Parque Bela Vista, onde 570 imóveis foram visitados. De acordo com o supervisor da Dengue, Silvio Pinheiro, os agentes recolheram 35 sacos de lixo de materiais inservíveis com 200 litros cada e 17 pneus. Ao todo, 30 caixas d’água foram teladas ou tampadas. “Encontramos 21 focos do mosquito no Parque Bela Vista, a maior parte em caixas d’ água. É importante frisar que cada um deve fazer a sua parte, colaborando com o CCZ, para fazermos o controle do vetor”, afirmou Silvio.

O trabalho consiste em aplicação de veneno, colocação de telas nas caixas d’ água, recolhimento de materiais inservíveis e orientação à população. Os terrenos e imóveis abandonados que servem de foco para o mosquito da dengue são registrados e recebem veneno. Em seguida, o levantamento é encaminhado à Postura Municipal que notifica os proprietários, já que contribuem para colocar em risco à saúde coletiva.

A Prefeitura de Campos segue com o trabalho de orientação e prevenção contra o mosquito da dengue em toda a cidade, como explica o secretário de Saúde, Paulo Hirano. Os agentes de combate a endemias dão prosseguimento ao trabalho de rotina, casa a casa, e aos bloqueios epidemiológicos em pontos estratégicos, com base nos casos suspeitos e confirmados, registrados no Prontuário Eletrônico da Dengue.
  
- O município vive um surto epidêmico. Pedimos que a comunidade colabore com o combate à dengue, na medida em que 90% dos focos estão localizados em imóveis residenciais. Ele ressalta que o município está tomando as providências cabíveis para evitar o aumento do índice de infestação do mosquito da dengue e mortes, como a ampliação do número de leitos para hidratação e de internação no Centro de Referência da Dengue (CRD) – ressaltou Hirano.

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