Operações estão realizadas constantemente em Campos!!!
Um debate político surgiu após as recentes operações da Polícia Civil em busca de carros emplacados fora do município de Campos, o que caracterizaria crime contra a ordem tributária. Vendo que muitos cidadãos estão irritados com a possibilidade de serem acusados por crime de falsidade ideológica, deputados prometem tomar providências em busca da redução do IPVA no Estado do Rio de Janeiro.
O deputado estadual Roberto Henriques (PR) aposta no Projeto de Lei 219/201, de sua autoria, que pretende reduzir o valor do IPVA e da Taxa de Vistoria em todo o Estado do Rio, além de solicitar que o imposto seja parcelado em 10 vezes.
“A proposta é reduzir de 4% para 2% sobre o valor venal dos veículos. Para compensar, estamos propondo a taxação de máquinas pesadas, locomotivas e vagões de trem e Metro, além de acabar com favorecimentos para os proprietários de ônibus e microônibus no Estado”, explica o deputado, ressaltando que o debate deve ser amplo. “Precisamos do apoio de vereadores, deputados e prefeitos. Temos que debater sobre o IPVA”, frisou o deputado.
Outro deputado que comentou sobre o tema foi João Peixoto (PSDC). “Estamos trabalhando há muito tempo nesse sentido. A nossa primeira conquista foi quando aprovado o meu projeto que trouxe o gás natural para a nossa região, o Norte Fluminense. O GNV permite que se pague 75% a menos no IPVA, o que dá uma diferença enorme. O valor de 4% para os carros a gasolina realmente é um valor alto, sendo que flex paga 3% e os abaixo de 1995 não pagam. A forma que se tem para evitar que os carros continuem sendo emplacados no Espírito Santo, é baixar e para isso estamos unidos para mais essa conquista”.
O valor arrecadado anualmente deste imposto, no Rio de Janeiro, está em torno de R$ 1,4 bilhão, e com esse recurso o cidadão não sabe exatamente o que é feito, sendo que uma resposta se tem: não é para se empregar especialmente em melhorias condições das rodovias estaduais, que neste caso também, assim como o percentual cobrado, fica bem aquém de Estados como no Paraná, onde diferente do Rio de Janeiro, onde o valor cobrado é de 4% em cima do valor do veículo, por lá fica entre 1% a 2%.
FAÇA O QUE EU DIGO, NÃO FAÇA O QUE EU FAÇO
Já ouviu esse ditado que geralmente é pregado pelos mais experientes? Vale lembrar que veículos utilizados nas operações do Detran no Estado do Rio, são emplacados no Estado do Paraná, onde os valores cobrados são bem mais interessantes. Os veículos não são próprios do Estado, na verdade são da empresa terceirizada Perkons S/A, sendo que é no mínimo um contra-senso se cobrar do cidadão que emplaque seu veículo em seu estado de origem, enquanto o próprio Estado tem veículos de trabalho, mesmo que terceirizados e principalmente sendo do Detran, com placas do Paraná.
CAMPOS ONTEM, CAMPOS HOJE
Há 9 anos
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