domingo, 6 de novembro de 2011

1º SEMINÁRIO DE ORIENTAÇÃO ELEITORAL

No ultimo sábado foi realizado o 1º Seminário de orientação eleitoral, no auditório  da Fundação Oswaldo lima, em que  foram abordados vários temas em relação a pré candidatos (as)  à vereadores no Município, onde estiveram como palestrantes o Renatinho do Eldorado, a  Drª  Conceição dos Santos e o convidado especial o srº  Alcimar Carvalho. Evento organizado pela liderança do Eldorado; Renatinho do Eldorado.    
A política como ponto de partida , concretização  de ações  positivas, promoção  do bem estar e desenvolvimento é de nossa responsabilidade política.
Participação popular de apoio a candidatura, participação e limites , também com enfoque local, a responsabilidade de cada um dentro do contexto político interação com o companheiro, participação desenvoltura,cumplicidade e fidelidade dentro do grupo.e as seguintes abordagens

PLANEJAMENTO DE PRÉ-CAMPANHA

Uma das coisas mais importantes em toda campanha eleitoral: É você ter tempo. Tempo para se preparar. Tempo de fazer pesquisa, de organizar sua equipe, de conhecer os problemas da nossa
cidade, do nosso bairro, de pensar propostas para resolvê-los, de procurar apoios, de fortalecer nossa relação com o eleitor, de melhorar e fazer a comunicação sobre a nossa gestão se estiverermos no governo. Enfim, tempo para construir a uma vitória. 

Na medida em que a democracia vai se consolidando, as disputas eleitorais são cada vez mais complexas e competitivas. Eleição após eleição, os partidos  políticos procuram profissionalizar suas campanhas incorporando novas ferramentas que melhorem seu  desempenho eleitoral. Assim, a “intuição”, o “improviso”, o “voluntarismo” ou “faro político” que caracterizavam a organização das campanhas políticas tradicionais estão sendo complementados por técnicas mais modernas de Planejamento e Gestão.
Os benefícios de trabalhar de forma planejada são muitos. 
O Planejamento permite: 
Aproveitar melhor os recursos disponíveis – dinheiro, pessoas, tempo, apoios, etc. - que, geralmente, são escassos. Quando os recursos são poucos, então o segredo é saber usá-los da forma mais eficiente possível. 
Ter um maior controle do desenvolvimento da campanha. Por exemplo, avaliar se os objetivos estão sendo atingidos ou não saber se as tarefas estão sendo cumpridas em tempo e forma, etc.
Melhorar o trabalho em equipe, promovendo uma visão compartilhada das metas que se pretende alcançar em cada momento da campanha.
Conhecendo  os objetivos procurados, os militantes, simpatizantes e colaboradores compreenderão melhor a importância da sua tarefa na estratégia geral.
Distribuir as responsabilidades e descentralizar as  tarefas, evitando a concentração e a sobrecarga de trabalho em umas poucas pessoas. 
Além de promover um maior envolvimento da equipe com a campanha, a experiência de trabalhar com método, de forma sistemática, serve também para  incorporar e formar as futuras equipes de governo.
Especialmente nos municípios, onde o PTC está em fase de estruturação e a necessidade de técnicos, dirigentes e lideranças é maior.
Para facilitar a organização e o planejamento, sugerimos dividir a campanha em seis fases ou momentos: 
1 - Pré-campanha: até 5 de julho (3 meses). 
2 - Lançamento da Campanha: 6 a 20 de julho (2 semanas). 
3 - Desenvolvimento da Campanha: 21 de julho a 20 de setembro (8 semanas). 
4 - Reta de chegada: 21 de setembro ao dia da eleição (15 dias). 

PREPARANDO A PRÉ-CAMPANHA

Na fase de pré campanha, três tarefas se apresentam como prioritárias: 
1 - A construção de alianças eleitorais;
2 - A criação de um Programa de Governo;
3 - A elaboração de plataformas de comunicação envolvendo assessores, coordenadores de área, lideranças comunitárias, políticas, simpatizantes e colaboradores.

Um dos momentos fundamentais dessa fase de pré-campanha é a realização, assim que seja possível, de um Seminário de Planejamento com a participação das pessoas-chave da campanha. Os conteúdos a trabalhar neste primeiro momento podem ser:
Planejar um esquema de trabalho político-eleitoral organizado e eficaz.
Definir com clareza os objetivos, limites e possibilidades da candidatura.

Organização de seminários de planejamento de campanha sobre os principais pontos a serem tratados nesta etapa de pré-campanha. 

Elaborar uma lista das pessoas que devem participar do Seminário e fazer o convite;
Vamos reservar um dia para o evento, em grupos, e não esqueçer de prever um esquema de alimentação e elaborar um Roteiro Básico com os itens a serem discutidos (relatórios de desempenho eleitoral, resultados de pesquisa, etc.).

CANDIDATURA PARA VEREADOR (A), IDENTIFICAR:
Os principais aspectos positivos da imagem do(a) candidato(a) que devem ser reforçados, e como;
Os principais aspectos negativos da imagem do(a) candidato(a) que necessitam ser neutralizados, e como;
Qual a principal área temática e/ou geográfica e/ou social de atuação da campanha e do mandato.
Qual o público-alvo da campanha (onde  fazer a campanha);
Quem e quais são os apoiadores da candidatura e
formas de apoio, bem como grupos que formarão comitês de apoio local);

Definição de uma orientação estratégica para o discurso político eleitoral do (a) candidato(a);
Os principais atores relevantes (lideranças, setores, áreas) para essa candidatura e as ações necessárias para mobilizá-los ou neutralizá-los;
As principais necessidades de estrutura (mídia, propaganda, infra-estrutura).
Em todos os casos, identificar prazos e responsáveis para a execução de cada uma das ações e também montar um orçamento preliminar de tudo o que foi definido.

AÇÕES INDISPENSÁVEIS NESSA FASE

Integração dos participantes e apoiadores do PTC/aliados nos municípios;
Montagem de uma coordenação municipal para a campanha eleitoral;
Estimular as coordenações municipais a fazer planejamento estratégico de campanha;
Incentivar os pré-candidatos a vereador a fazer planejamento de suas campanhas;
A partir do planejamento:
Montar um calendário de eventos e momentos-chave até o dia da eleição:
Datas e prazos legais, comícios, etc.;

Montagem de diagnóstico de situação da prefeitura/indicadores de políticas públicas do governo;
Identificar temas relevantes para construir o Programa de Governo, e eixos  locais;
Levantamento de temas e programas de governo que podem gerar impacto local;
Discussão e realização de Pesquisa de Opinião com vistas a levantar informação qualificada ainda na fase de pré-campanha;
Iniciar levantamento de informações jurídicas e obter apoio especializado;
Iniciar organização de assessoria de imprensa e construção de relacionamento com as mídias locais;
Articulação de segmentos na campanha, com definição de segmentos sociais e econômicos estratégicos e de públicos por áreas geográficas;
Consolidar contatos e apoio com o PTC no Município, Identificar áreas, locais e meios para viabilizar a propaganda eleitoral : terrenos e locais para placas e faixas, muros para pintura - buscar definir compromissos de cessão futura; 
Levantar um orçamento preliminar para toda a campanha eleitoral;
Iniciar a montagem de uma Estrutura de Campanha, regionalização de comitês, apoios nos bairros, discussão e implementação preliminar de infra-estrutura.
COORDENAÇÃO DE CAMPANHA

Um passo fundamental para a campanha é a escolha de uma coordenação para os trabalhos. Para que uma campanha seja vitoriosa, sua coordenação deve ter unidade em sua linha política, em todas as decisões, desde as mais simples até as mais delicadas e complexas.
A coordenação deverá ter:   
Um nível de organização e disciplina capaz de dar conta do objetivo principal que é vencer as eleições;
Deve ser enxuta para ter dinamismo, corresponder à  realidade partidária e ser organizada de forma a cumprir todas as responsabilidades que a ela serão delegadas, incluindo o relacionamento com os partidos aliados e coligados;

As primeiras tarefas da fase de pré-campanha a serem realizadas pela coordenação são: 
Debater as diretrizes estratégicas e fazer um planejamento para a campanha;
Preparar a militância e apoiadores, articular as alianças; 
Organizar as equipes de trabalho e definir responsáveis pelas ações, prazos e como será feito o acompanhamento dos trabalhos; 
Conduzir a escolha das chapas majoritária e proporcional;
Organizar os procedimentos para a definição e acompanhamento da agenda do(a) candidato(a); 
Elaborar um primeiro orçamento para a campanha; 
Deflagrar o debate sobre o Programa de Governo.

A AGENDA DO(A) CANDIDATO(A)

A melhor utilização do tempo do(a) candidato(a) é um requisito fundamental ao longo da campanha. 
Já desde a fase de pré-campanha, cada dia ou atividade mal programada implica em tempo desperdiçado
que não poderá ser recuperado. Cada fase da campanha tem uma duração limitada e, especialmente para o candidato(a), muito curta. A cada dia que passa todo candidato ficará mais e mais dependente de uma boa orientação política, que se revelará em sua agenda diária de trabalho.
A agenda de campanha deve combinar orientação estratégica com flexibilidade. Na disputa eleitoral, a todo momento, e desde a fase de pré-campanha, surgem fatos novos, ocorrem surpresas que tomarão uma parcela de tempo. A agenda do candidato e a programação das ações devem ser vistas como elementos estratégicos que estruturam e potencializam a campanha.
A agenda tem que representar as ações mais importantes definidas no planejamento de campanha. É preciso evitar agendar atividades que beneficiam exclusivamente a campanhas de vereadores. Importante também é garantir tempo para que o(a) candidato(a) possa estudar temas relevantes, locais,
que estejam relacionados com a campanha. Prever também pequenas folgas entre as atividades para que o(a) candidato(a) tenha melhores condições de se sair bem em todas as atividades agendadas (condições físicas e emocionais).

O Renatinho do Eldorado ainda abordou o tema de ciúmismo;

O ciúmismo só atrapalha
O principal problema é o "ciúmismo", eu acho... eu acho... eu acho. Não existe isso em campanha eleitoral. Todos têm direito de fazer seus julgamentos da realidade, mas não achar que estejam cobertos de razão.


Um erro e perde tudo.
O grande risco do " ciúmismo " é que se o julgamento estiver errado, toda uma campanha vai para o buraco. Dinheiro, tempo, trabalho e muitas vezes saúde, tudo isso para nada. Por causa do erro de avaliação do  ciúmismo.



Pesquisa é solução
Para evitar o " ciúmismo " que pode levar a grave erros na definição das estratégias eleitorais, o melhor caminho é a pesquisa. Uma boa pesquisa depende de um bom questionário. Na hora de elaborar as questões, pense bem no que você quer saber exatamente
 

Um bom questionário
Nessa etapa as questões quantitativas de intenções de votos não dizem muita coisa. As perguntas devem ser feitas buscando conhecer o pensamento do eleitor sobre virtudes e defeitos dos candidatos. É o momento de saber o que o eleitor pensa de bom e de ruim sobre os nomes envolvidos no processo.


Montagem da estratégia

A pesquisa bem feita dará ao candidato um norte para montar uma boa estratégia. Lembre-se sempre que essa não é a fase de pedir o voto propriamente dito, a pré-campanha é antes de tudo um tempo para criar no campo do ideário popular uma imagem positiva do candidato.


Tem que saber ler.
Tão importante como um bom questionário é saber ler a pesquisa. Ela vai indicar ao candidato a imagem que o eleitor tem dele e dos seus adversários. Os pontos positivos serão realçados, os negativos combatidos.
Os  palestrantes fezeram uma brilhante explanação sobre os temas abordados.
O seminário transcorreu com  sucesso, e os temas abordados foram bem assimilados  com bastante interação ao grupo que estiveram presentes ao evento.
O Renatinho do Eldorado  agradeçeu a todos que participaram  do nosso 1º seminário  e falou que em breve  teremos outros seminários, onde  estaremos  ajudando nossos companheiros , a interagir e entender o contexto  político. 

Ao final do seminário todos foram convidados para o “Coffe Break”.







                                                                                   Reportagem de Mazinho zanella 

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